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Medo

Alertas de tsunamis são cancelados após terremotos no Japão e na Índia

O Centro de Alerta de Tsunamis do Pacífico cancelou os alertas de tsunamis que haviam sido declarados por conta de fortes terremotos na Índia e no Japão. Pouco após os tremores, a agência chegou ao risco de nível 3, de um total de 4 níveis. A agência meteorológica do Japão, entretanto, afirma que é possível que sejam geradas ondas de até cerca de 50 centímetros.

Dois fortes terremotos atingiram a Ásia nesta segunda-feira (10, pelo horário de Brasília, madrugada de terça na região afetada) e geraram alertas temporários para risco de tsunamis.

Um tremor de magnitude 7,6 foi registrado nas ilhas Andaman, na Índia, e chegou a gerar alerta para risco de ondas gigantes em Mianmar, na Indonésia, na Tailândia e em Bangladesh. A medição inicial do tremor, segundo a autoridade geológica dos Estados Unidos (USGS), foi de 7,7, e seu epicentro foi a 33 quilômetros de profundidade e a 260 quilômetros ao norte de Port Blair, nas ilhas Andaman.

Pouco após o terremoto, a Indonésia disse não ter nenhum registro de tsunami, e o alerta de fato foi cancelado algum tempo depois.

Japão

No Japão, o tremor foi registrado no centro do país e atingiu a magnitude 6,4, segundo a USGS), menor de que a medição preliminar que apontava 6,6 graus de magnitude.

O tremor, que ocorreu à 5h07 horário local (17h07 horário de Brasília) provocou a emissão de alertas de tsunami para partes da costa do Pacífico, disse a Agência Meteorológica do Japão em seu site na Internet. Uma rodovia foi fechada e duas unidades da usina nuclear de Hamaoka foram fechadas para testes de segurança. O centro do tremor foi registrado a 20 quilômetros de profundidade em Shizuoka, que fica a 150 quilômetros de Tóquio.

"Foi um tremor lateral como nunca eu havia testemunhado antes. Coisas caíram das prateleiras", disse Atsushi Imai, um funcionário local, em entrevista à TV NHK.

"Não há relatos de incêndio. Alguém machucou a perna após a TV cair da prateleira e foi levado ao hospital", disse à NHK Kinichi Tashiro, do Corpo de Bombeiros de Yaizy, Shizuoka.

Terremotos são comuns no Japão, uma das áreas maiores atividades sísmicas do mundo. O país responde a cerca de 20 por cento dos terremotos registrados no mundo de magnitude de 6 graus ou mais.

No domingo (9), um tremor ainda mais forte atingiu o país. O tremor de 7,1 graus na escala Richter atingiu a região de Tóquio e as províncias vizinhas, mas não foram registrados vítimas ou danos materiais, nem foi ativado o alerta de tsunami.

O epicentro do terremoto foi localizado no Oceano Pacífico, ao sul da região de Tokaido, a 340 quilômetros sob o leito marinho e foi sentido com bastante intensidade na capital japonesa e nas províncias de Chiba, Fukushima, Ibaraki, Tochigi, Saitama, informou a Agência Meteorológica do Japão.

Em Tóquio, o terremoto teve uma força de 4 na escala japonesa que vai até 7 graus, por isso fez tremer edifícios, mas não foi informado de danos materiais de importância nem de vítimas.

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