Preocupados com o possível corte na ajuda enviada pelos Estados Unidos aos palestinos, alguns grupos judeus norte-americanos se encontram na posição de defender o financiamento, particularmente do dinheiro que apoia as forças de segurança palestinas.
O Congresso dos EUA ameaçou rever a ajuda anual de aproximadamente 500 milhões de dólares aos Palestinos se eles buscarem a condição de Estado-membro na Organização das Nações Unidas, medida contestada por Israel e os Estados Unidos.
Dos 513,4 milhões de dólares de ajuda que o governo Obama solicitou para o ano a partir de 1o de outubro, 113 milhões seriam destinados ao fortalecimento das forças de segurança palestinas e à melhora no estado de direito na Cisjordânia.
Essa ajuda seria crucial para reduzir a violência e promover a cooperação em segurança entre a Autoridade Palestina e Israel, que seria prejudicada se os palestinos fossem adiante com o medido na ONU.
É difícil para os grupos pró-Israel defenderem publicamente a manutenção da ajuda aos palestinos, considerando a determinação palestina em ignorar a vontade dos Estados Unidos.
No entanto, ao menos dois grupos já se manifestaram publicamente -- o Israel Project, que afirma ter apresentado seu argumento no Congresso, defendendo que a ajuda norte-americana na área de segurança não deveria ser cortada; e o J Street, que emitiu um comunicado defendendo a ajuda.
"Nós defendemos que a cooperação em segurança, que é em sua maioria financiada e apoiada pelos EUA, precisa continuar se quisermos ver o progresso... na redução do terrorismo", disse a presidente do Israel Project, Jennifer Laszlo Mizrahi, à Reuters.
O J Street afirmou na semana passada: "Precisamos deixar claro para os políticos americanos, particularmente no Congresso, que ser pró-Israel não exige o corte em ajuda à Autoridade Palestina em retaliação à aproximação da ONU."
"Tal medida prejudicaria os interesses de Israel ao minar a liderança moderada palestina e tirar o financiamento de uma cooperação produtiva em segurança."
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