Um assessor do presidente francês, François Hollande, deixou o cargo nesta sexta-feira (18) em meio a acusações de conflito de interesses ligado ao seu trabalho para empresas farmacêuticas, aumentando a pressão sobre o impopular líder socialista semanas antes das eleições europeias.

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Aquilino Morelle, chefe de comunicações de Holland, autor de discursos e importante estrategista político, negou denúncia do website investigativo Mediapart de que ele não conseguiu obter autorização para o trabalho de lobby quando era um empregado dos serviços de inspeção de saúde pública.

O furor é mais um golpe para Hollande, após importantes perdas de seu partido nas eleições municipais, no final de março.

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"O senhor Aquilino Morelle ofereceu sua renúncia ao presidente da República", disse um funcionário do escritório de Hollande.

Com uma taxa de desemprego acima dos 10 por cento, a aprovação de Hollande é a mais baixa entre líderes franceses nos últimos 50 anos, e as pesquisas sugerem que os socialistas poderiam perder feio para os conservadores da oposição e da Frente Nacional, de extrema-direita, na votação para o Parlamento Europeu, em maio.