Aliados do presidente deposto do Egito, Mohamed Mursi, disseram a mediadores no sábado que respeitam as exigências das manifestações que levaram à sua queda, mas que o chefe do exército Abdel Fattah al-Sisi não deve fazer parte de qualquer acordo político.
Tarek El-Malt, porta-voz da delegação pró-Mursi que encontrou os enviados dos Estados Unidos e da União Europeia, também disse que os aliados de Mursi estavam buscando uma solução para a crise do Egito com base na Constituição suspensa depois que ele foi deposto.
Malt, falando à Reuters por telefone após as negociações, disse que os aliados de Mursi querem a Constituição restaurada em respeito às exigências dos simpatizantes de Mursi que prostestam no Cairo e cuja demanda declarada é que ele seja reintegrado como chefe de Estado.
Ele disse que a Constituição tem "mais do que uma solução" para a crise.
Ele acrescentou que, se os adversários de Mursi insistirem em deixar o ex-presidente fora da "equação política", então "a firmeza dos milhões nas ruas por cinco semanas exige que Sisi também não participe da equação política."
Perguntado se a delegação havia dito aos emissários que Mursi deve ser reintegrado, Malt disse que isso seria negociado nos detalhes. "Isso é parte das iniciativas políticas", disse ele. "Nós não entramos nos detalhes sobre as iniciativas políticas."
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