Autoridades do governo dos Estados Unidos disseram nesta sexta-feira (3) que não há sinais de a oferta de alimentos do país ter sido contaminada pelo tipo da bactéria Escherichia coli (E.coli) que matou 19 pessoas e deixou milhares doentes na Europa, de modo que aparentemente não há ameaças para os consumidores.
O diretor dos Centros para Controle e Prevenção de Doenças, Chris Braden, declarou que o raro tipo de E.coli em questão nunca foi encontrado em alimentos dos Estados Unidos. Os casos suspeitos envolvendo norte-americanos até o momento são de quatro pessoas que viajaram para a Alemanha e estão sendo tratadas lá, segundo Braden. Além disso, dois militares norte-americanos que vivem na Alemanha estão doentes e há suspeitas de que tenham contraído a infecção. Braden avalia que o risco de a bactéria se espalhar é baixo.
A Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês) expandiu as análises realizadas em pepinos, alfaces e tomates importados da Europa, afirmou o diretor regional de operações David Elder. Os Estados Unidos importam cerca de 20% dos vegetais que consomem, mas uma parcela muito pequena tem origem europeia, explicou Elder. As informações são da Dow Jones.
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