O regime islâmico do Irã iniciou uma investigação abrangente sobre a morte do líder terrorista do Hamas, Ismail Haniyeh, que já culminou na prisão de 20 pessoas, incluindo de indivíduos que integram cargos de confiança dentro da área de segurança do país.
Segundo informações do The New York Times, entre os detidos estão oficiais de inteligência de alto escalão, oficiais militares e funcionários de uma casa de hóspedes administrada pelo Exército em Teerã. Os nomes dos funcionários presos e sua função específica não foram divulgados.
Autoridades iranianas atribuem o ataque da última quarta-feira (31) que culminou na morte do terrorista palestino a Israel, que, por sua vez, não assumiu a autoria do ato. Haniyeh estava no Irã presenciando a posse do presidente Masoud Pezeshkian.
Conforme o Times, a intensidade das investigações do Irã reflete o quão grave foi a falha de segurança que permitiu o ataque dentro de um complexo que era fortemente protegido na capital do país. Ainda de acordo com o jornal americano, a morte de Haniyeh fez com que o Irã realizasse uma revisão completa de seus protocolos de segurança para oficiais seniores, com mudanças nas equipes de segurança e substituição de equipamentos eletrônicos.
O país neste momento está em um estado de “alerta total” para tentar capturar membros que possam ter participado do ataque que eliminou Haniyeh.
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