Veja como Thomas conseguiu se passar pela mãe
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Um americano passou seis anos recebendo a pensão da mãe, que já havia morrido. Mas a "falsa velhinha" foi flagrada pelo circuito interno de TV de um banco. Golpe descoberto, homem preso.
Bengala em uma mão, bolsa na outra, de vestido, colar, óculos escuros, maquiagem, e peruca. Era assim que Thomas Prusik-Parkingou aparecia para receber a parcela da aposentadoria. Ele se passava pela própria mãe, Irene Prusik, que morreu em 2003.
Quando a mãe morreu, Thomas usou um documento de identificação da mãe com um número falso para conseguir o atestado de óbito, e ficou usando o documento verdadeiro. Para a previdência americana, Irene Prusik ainda estava viva.
Thomas era um "artista". Com mãos trêmulas assinava o recibo, ao lado de um rapaz que se passava por um sobrinho.
Com o golpe, embolsou US$ 115 mil em seis anos.
Outro golpe
E não foi só isso. Assim que os investigadores descobriram a fraude viram que Thomas também usou uma casa no bairro do Brooklin, em Nova Iorque, para enganar outras pessoas e ganhar mais dinheiro. Uma história de muita criatividade.
Em 1996, Irene Prusik doou a casa para o filho. Thomas, se passando pela mãe, pegou um empréstimo de US$ 200 mil e deu a casa como garantia. Mas não pagou as prestações. A casa foi a leilão e outra pessoa comprou.
Thomas se manifestou. Disse que a casa era dele, que tinha recebido como doação da mãe. Conseguiu o imóvel de volta, e ainda US$ 300 mil. Até que a polícia descobriu a mentira.
"Eu não acredito", diz uma vizinha. "Eu conheço esse homem desde quando ele era criança", conta.
US$ 1 milhão é o preço para responder o processo em liberdade e 25 anos é a pena máxima pelos crimes de furto, estelionato, falsidade ideológica, entre outros.
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