A ativista tunisiana Amina Sbui anunciou sua decisão de abandonar a organização feminista Femen, argumentando que as ações do grupo ucraniano, conhecido pelo uso do topless nos protestos, são contraproducentes no país. Sbui acusou o Femen de islamofobia e criticou o sistema de financiamento do grupo. O Femen ainda não se pronunciou sobre a saída da ativista.
"Eu não quero o meu nome esteja associado a uma organização islamofóbica. Não gostei quando queimaram a bandeira do Tawhid (princípio fundamental do Islã), em frente à Mesquita de Paris", disse ela ao "The Huffington Post". "Isso tem afetado muitos muçulmanos e muitos dos meus familiares. Deve-se respeitar a religião de cada pessoa".
Amina contou ter questionado várias vezes como o grupo se financiava, mas diz nunca ter obtido resposta. "Eu não sei de onde vem o dinheiro...E se for Israel que financia?", disse ela.
Na última sexta-feira, o Femen publicou em seu site uma nova foto em que ela aparece nua da cintura para cima segurando um cigarro e um coquetel molotov. Em seu corpo, Amina escreveu a mensagem "Nós não precisamos de sua democracia".
Amina está em liberdade condicional enquanto aguarda um julgamento em outubro por ter pichado a palavra Femen em um muro próximo a uma mesquita na cidade de Kairouan.
PT foi o partido que mais recebeu doações de professores universitários em 2022
Prisão de Putin no Brasil ficaria em vácuo legal e dependeria de decisão judicial
Ativismo judicial não é mito, é realidade assustadora
Intimidações e assassinatos: gangues recrutam adolescentes para cometer crimes violentos na Suécia