Honduras é um assunto sobre o qual o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não quer mais falar. Em Bruxelas, ele afirmou que a situação do país agora é um problema da OEA [Organização dos Estados Americanos]. "Eu não discuto mais Honduras", ressaltou. Entretanto, o ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, não se recusa a falar sobre o tema e é otimista quanto situação em Tegucigalpa. "Estamos achando que as coisas estão caminhando no sentido que desejamos."
O chanceler espera que em breve se possa comprovar que a presença do presidente Zelaya é um fator que contribui para um diálogo a fim de que Honduras saia daquela estagnação.
Confiante na missão da OEA, que deve enviar esta semana o secretário-geral, José Miguel Insulza a Honduras, Celso Amorim acredita que há agora um clima melhor para se chegar a uma conclusão. "Todas as coisas que temos ouvido indicam uma disposição de negociação", comentou.
Sobre a situação na embaixada brasileira, Celso Amorim relatou que há tranquilidade, apesar do cerco militar ao prédio, e que conversa todos os dias com funcionários brasileiros que estão lá dentro. Mas disse que o Brasil ainda está alerta: "a atenção não diminuiu, mas a tensão", sim.
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