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O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, reiterou nesta segunda (1º) em Paris que é necessário haver um esforço conjunto da comunidade internacional para reestruturar a economia do Haiti, mas sem criar sua dependência ao apoio externo. Para ele, os haitianos não podem viver eternamente de ajuda externa. Uma das alternativas, segundo Amorim, é o fim da cobrança de tarifas de mercadorias produzidas no Haiti em um prazo que pode chegar a duas décadas.

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O Haiti não pode depender eternamente da ajuda, disse Amorim que se reuniu hoje com a diretora-geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), a búlgara Irina Bokova.

Durante as reuniões do Fórum Econômico Mundial, em Davos (Suíça) Amorim sugeriu que todos os países que tenham condições de suspender a cobrança de tarifas dos produtos haitianos, o façam, para ajudar o país a reconstruir sua economia. Segundo ele, a medida foi bem recebida, mas é necessário dar continuidade às discussões.

Amorim propôs ainda que a iniciativa privada liderada pelos banqueiros internacionais apoie as ações dos governos para dar mais condições de reconstrução do Haiti. Mas para o chanceler é necessário também ampliar as ações para as áreas de educação e cultura. Na conversa com a representante da Unesco, o ministro pediu a elaboração um programa para estas áreas.

O chanceler e a representante da Unesco conversaram ainda sobre o encontro denominado Aliança de Civilizações, que será realizado em maio, no Rio de Janeiro. A iniciativa, promovida pela Organização das Nações Unidas (ONU), quer mobilizar a sociedade no esforço de superar preconceitos e percepções equivocadas.

O objetivo do encontro é minimizar situações que provocam conflitos entre Estados e comunidades. Os debates se baseiam nas áreas de educação, juventude, meios de comunicação e migrações.

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