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Edward James Olmos, Ridley Scott, Daryl Hannah e Rutger Hauer, na exibição de "Blade Runner: a versão final", em Veneza | AFP/Gazeta do Povo
Edward James Olmos, Ridley Scott, Daryl Hannah e Rutger Hauer, na exibição de "Blade Runner: a versão final", em Veneza| Foto: AFP/Gazeta do Povo

Panamá – O multimilionário projeto de ampliação do Canal do Panamá, ao custo de US$ 5,2 bilhões, começou oficialmente ontem em meio a comemorações da população local. O presidente panamenho Martín Torrijos ordenou a detonação de três cargas de explosivos na entrada do Canal no Pacífico, dando início aos trabalhos de escavação.

Cerca de 50 mil pessoas assistiram à cerimônia, que teve até um inflamado discurso de Torrijos, lembrando o histórico de conflitos e negociações com os Estados Unidos que levaram à recuperação do canal pelo país. O ex-presidente dos EUA, Jimmy Carter, que no dia 7 de setembro de 1977 assinou os tratados do canal com o general Omar Torrijos, pai do atual chefe de Estado panamenho, também compareceu à inauguração das obras . Além dele, marcaram presença os presidentes Alvaro Uribe (Colômbia), Manuel Zelaya (Honduras), Elías Antonio Saca (El Salvador) e Daniel Ortega (Nicarágua).

Segundo o administrador do Canal, Alberto Alemán, foram feitos 120 estudos ao longo de cinco anos para elaborar o plano de modernização do Canal, que permitirá a passagem dos barcos Postpanamax, os maiores já fabricados para o transporte de mercadorias. O Canal, por onde passam 5% do comércio marítimo mundial (entre 12 mil e 14 mil barcos anualmente), foi construído entre os anos de 1904 e 1914 pelos Estados Unidos. Os trabalhos de ampliação devem ser concluídos em 2014.

Segundo o administrador do canal, as obras não colocarão em risco sua eficácia de operação, aberto ao tráfego 24 horas, sete dias por semana.

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