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A Polícia Federal da Argentina prendeu nesta sexta-feira (26) um dos suspeitos do atentado à sede do jornal Clarín, ocorrido no início da semana. Segundo informações da imprensa argentina, o detido é um anarquista uruguaio de 44 anos, que foi identificado a partir de imagens de câmeras de segurança.
No apartamento do suspeito, foram encontrados dois tambores que aparentemente continham gasolina. Nos seus perfis em redes sociais, a polícia verificou a participação do suspeito em movimentos anarquistas e encontrou diversas publicações contra o Clarín.
As investigações apontam que ao menos oito pessoas, cinco homens e três mulheres, participaram do atentado.
O edifício onde fica a sede do Grupo Clarín, localizado no bairro de Barracas, em Buenos Aires, foi atacado com coquetéis molotov, mas não houve feridos no incidente. O prédio estava fechado no momento do ataque. Os coquetéis molotov atingiram uma porta do hall de acesso, o que chegou a provocar um princípio de incêndio.