Os angolanos foram às urnas ontem em clima de tranquilidade, na segunda eleição nacional desde o fim da guerra civil, há dez anos. A oposição, no entanto, reafirmou sua disposição de pedir impugnação do resultado. O pleito, disputado entre nove partidos, irá definir o novo presidente e os 220 deputados da Assembleia Nacional. A expectativa é que, com uma oposição fraca, a contagem dos votos resulte em um novo mandato ao atual presidente, José Eduardo dos Santos, do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), que está há 33 anos no poder.
O deputado federal paranaense Doutor Rosinha (PT-PR), que está entre os observadores internacionais no país africano, na condição de representante do Parlamento do Mercosul (Parlasul), disse que as eleições foram bem organizadas.