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O presidente angolano, José Eduardo dos Santos, votando na cidade de Luanda em 23 de agosto de 2017 | MARCO LONGARI/AFP
O presidente angolano, José Eduardo dos Santos, votando na cidade de Luanda em 23 de agosto de 2017| Foto: MARCO LONGARI/AFP

Os angolanos foram às urnas, nesta quarta-feira (23), para votar pela primeira vez em um novo presidente depois de 38 anos, em meio a uma crise econômica que atingiu o segundo maior produtor de petróleo da África.  

O Movimento Popular para a Libertação de Angola (MPLA) obteve 64,6% dos votos nas eleições nacionais, de acordo com resultados preliminares divulgados pela comissão eleitoral do país, espera-se que João Lourenço, o candidato do partido da situação, vença a eleição, mas o ex-general deve herdar uma economia paralisada pela queda dos preços do petróleo e acusações de corrupção contra autoridades da nação.  

Em uma pesquisa conduzida no mês passado, 36% dos entrevistados disseram que votariam no MPLA, mas a alta taxa de abstenção e eleitores indecisos, além das grandes margens da vitória conquistadas em eleições anteriores, significa que os institutos de pesquisa ainda esperam que o partido consiga 61% dos votos - 42 pontos porcentuais de vantagem ante o partido oposicionista mais próximo no levantamento.  

Na última eleição, em 2012, o MPLA conquistou 72% dos votos. O candidato do partido que conseguir mais votos automaticamente se torna presidente.  

A oposição União Nacional para a Independência Total de Angola (Unita) recebeu 24,4% dos votos nas eleições de quarta-feira, enquanto a Convergência Ampla de Salvação de Angola - Coligação Eleitoral (CASA-CE) obteve 8,6%, de acordo com a comissão eleitoral.

Propostas

Lourenço prometeu diversificar a economia, criar empregos e melhorar as oportunidades para os jovens. O presidente José Eduardo dos Santos não procura uma reeleição após governar o país desde 1979. Espera-se que os resultados preliminares comecem a ser divulgados nesta sexta-feira (25).

O dia de eleição foi calmo, mas a oposição denunciou irregularidades antes da votação. Nem a União Europeia nem os Estados Unidos enviaram equipes de observadores para a eleição.

As informações são da Associated Press.

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