A Anistia Internacional (AI) pediu nesta segunda-feira que o Conselho de Segurança da ONU "atue rapidamente e de forma decisiva" junto ao governo da Síria para acabar com a repressão de manifestantes contrários ao regime.
O Conselho de Segurança "deve transmitir a situação da Síria ao promotor do Tribunal Penal Internacional e assegurar que aqueles que cometeram violações sistemáticas aos direitos humanos na Síria respondam na justiça".
"Finalmente, deve impor o congelamento de ativos do presidente sírio, Bashar al-Assad, e de seus sócios mais próximos", destacou a AI, que também critica a falta de ação do Conselho de Segurança, que favorece a "impunidade" e "o aumento das violações dos direitos humanos".
No dia 4 de outubro, o Conselho de Segurança da ONU não adotou uma resolução condenando o regime sírio por causa do veto da China e da Rússia, dois de seus membros permanentes. Brasil, Índia, África do Sul e Líbano se abstiveram.
Segundo um informe elaborado por uma comissão independente formada por três investigadores designados pela ONU e publicado na segunda-feira, em Genebra, militares e forças de segurança da Síria cometeram "crimes contra a humanidade".
Desde o começo dos protestos, cerca de 3.500 pessoas morreram na Síria.
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