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“Nós gostaríamos que o presidente eleito Obama retirasse o embargo contra Cuba, porque acreditamos que esse embargo não está contribuindo com os direitos humanos.” Irene Khan, secretária-geral da Anistia Internacional | Bruno Domingos/Reuters
“Nós gostaríamos que o presidente eleito Obama retirasse o embargo contra Cuba, porque acreditamos que esse embargo não está contribuindo com os direitos humanos.” Irene Khan, secretária-geral da Anistia Internacional| Foto: Bruno Domingos/Reuters

Santiago, Chile - A Anistia Internacional pediu ontem ao presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, a retirada do embargo comercial imposto a Cuba há 46 anos.

Obama disse que deve conceder aos cubano-americanos direitos ilimitados de visitar Cuba e enviar dinheiro para as famílias que estão na ilha, e que está aberto ao diálogo com o presidente Raúl Castro. No entanto, o democrata afirmou que poderia manter o embargo como forma de pressionar Cuba a fazer mudanças democráticas.

Irene Khan, secretária-geral da Anistia Internacional, disse que a mudança na política de Washington com Cuba pode ajudar Obama a restaurar a autoridade dos Estados Unidos, a qual, segundo ela, foi prejudicada pela administração do presidente George W. Bush. "Nós gostaríamos que o presidente eleito Obama retirasse o embargo contra Cuba, porque acreditamos que esse embargo não está contribuindo com os direitos humanos", afirmou, durante visita ao Chile.

Khan também repetiu o pedido a Obama para fechar o centro de detenção na Baía de Guantânamo, em Cuba, onde centenas de supostos membros da Al-Qaeda, do Taleban e de outros grupos radicais islâmicos estão sendo mantidos sem julgamento nos últimos sete anos.

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