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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, recordou neste domingo as palavras de apoio da rainha Elizabeth II após os ataques de 11 de setembro de 2001, em discurso pelo 21.º aniversário dos atentados terroristas. “A dor é o preço que pagamos pelo amor” foi a mensagem que a monarca – que morreu em 8 de setembro, aos 96 anos – enviara às famílias das vítimas durante uma cerimônia religiosa em Nova York.
Biden usou a frase para recordar as quase 3 mil pessoas que perderam a vida há 21 anos, quando um grupo de terroristas da Al Qaeda sequestrou quatro aviões: dois deles foram lançados contra o World Trade Center, em Nova York; o terceiro atingiu o Pentágono, na Virgínia; e o quarto caiu em um campo aberto em Shanksville, na Pensilvânia, após uma revolta dos passageiros. “O que foi destruído, nós reparamos. O que foi ameaçado, nós fortalecemos”, disse o presidente durante o discurso em frente à sede do Departamento de Defesa para recordar as 189 pessoas que perderam as vidas no ataque ao Pentágono.
O mandatário americano também destacou a morte, ocorrida no início de agosto, do líder da Al Qaeda Ayman al Zawahiri em ataque com drone em Cabul, quase um ano após a retirada das últimas tropas dos EUA do Afeganistão. Biden disse que, apesar da retirada dos EUA do país – colocando fim a 20 anos de guerra –, o seu “compromisso de impedir outro ataque contra os Estados Unidos não acaba”.
O discurso foi feito ao fim de uma cerimônia solene, na qual foram lidos em voz alta os nomes de cada uma das 189 pessoas que morreram no ataque do Pentágono e foi cantado o hino americano. Pouco depois, em Shanksville, a primeira-dama, Jill Biden, fez um discurso para recordar os 44 passageiros do voo 93 da United, que conseguiram evitar um quarto ataque nesse dia, confrontando os terroristas. A vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, participou de um evento para recordar os ataques no Marco Zero, em Nova York, onde dois aviões derrubaram as Torres Gêmeas, matando 2.763 pessoas.