Na reta final de seu mandato à frente das Nações Unidas, o secretário-geral Kofi Annan disse que a atual composição do Conselho de Segurança da ONU não reflete a realidade do mundo e por isso propôs a criação de seis vagas.
- Uma delas seria para a América Latina. Se isso for implementado, a assembléia deverá decidir e o Brasil é um candidato da América Latina. Se não for o Brasil, que país seria? Isso é algo que vocês deverão responder. O Brasil tem influência e liderança na região, não posso dizer a mesma coisa dos Estados Unidos - disse ele.
Annan pediu a seu sucessor, o sul-coreano Ban Ki-moon, que tenha um bom relacionamento com os líderes de todo o mundo e não apenas com o presidente dos EUA.
- Ele deve lembrar que será secretário-geral de 192 países. Deverá ter boas relações com todos os líderes do mundo. É importante manter a independência e defender as idéias da organização - disse Annan em entrevista ao GLOBO e a outros quatro jornais do Grupo de Diários América (GDA), durante a XVI Cúpula Ibero-americana de Montevidéu.
-
Escola Sem Partido: como Olavo de Carvalho, direita e STF influenciaram o fim do movimento
-
Igreja e direita francesa criticam cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos
-
“Quando Maduro fala é crítica, quando eu falo é crime?”, diz Bolsonaro após ditador questionar urnas
-
Dois cientistas católicos históricos que vale a pena conhecer
Deixe sua opinião