NAÇÕES UNIDAS - O secretário-geral da ONU, Kofi Annan, lamentou nesta quarta-feira, na abertura da cúpula que celebra os 60 anos das Nações Unidas, que os países-membros não tenham conseguido chegar a um acordo para realização da profunda reforma de que a organização tanto precisa.
No discurso inaugural da cúpula, que vai até sexta-feira e reúne cerca de 150 reis, presidentes e primeiros-ministros, Annan disse que os negociadores conseguiram alguns avanços em questões como a responsabilidade de intervenção dos governos para proteger civis de genocídios, crimes de guerra e limpeza étnica.
- Mas sejamos francos entre nós e com os povos das Nações Unidas. Não conseguimos ainda as amplas e fundamentais reformas que eu e muitos outros acreditamos serem necessárias - afirmou Annan aos líderes.
- Nosso maior fracasso é na não-proliferação e desarmamento nuclear - disse o secretário-geral, que culpou "jogos de cena" pela dificuldade em encontrar uma abordagem comum contra a difusão de armas de destruição em massa, uma das principais ameaças do século XXI.
Pelo lado positivo, o chefe da ONU, enfraquecido por escândalos de corrupção no extinto programa de venda de petróleo do Iraque para compra de alimentos, que vigorava quando o país estava sob embargo, disse que a cúpula vai resultar num aumento de US$ 50 bilhões por ano até 2015 para o combate à pobreza, por intermédio de ajuda direta dos países ricos aos pobres ou ao perdão de dívidas externas.
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