Pirâmide egípcia iluminada: projeto está varrendo monumentos em busca de respostas para mistérios históricos| Foto: /Reuters

Um ousado projeto para desvendar segredos guardados das pirâmides egípcias parece já ter surtido efeito. Ao “escanear” as construções com equipamentos altamente tecnológicos, cientistas encontraram anomalias térmicas em todas as pirâmides analisadas.

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A mais impressionante é a de Quéops. Segundo os estudiosos, no lado leste do monumento, algumas pedras têm diferença de temperatura de até 6 graus C em relação às outras. A informação foi divulgada pelo ministro de Antiguidades do Egito, Mamdouh el-Damati, nesta segunda-feira (9).

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Embora ainda não tenham certeza do que leva a esta variação, uma das teorias é que existam câmaras secretas ou espaços vazios, ou ainda correntes de ar no interior do monumento.

Projeto

O projeto “Scan Pyramids” foi lançado no fim de outubro e pretende solucionar mistérios das pirâmides egípcias. Arqueólogos que estudam estes tesouros históricos usam equipamentos de infravermelho e sensores sofisticados para ’varrer’ as estruturas e, assim, descobrir detalhes sem causar qualquer tipo de dano.

A equipe é formada por profissionais franceses, canadenses, japoneses e egípcios. A coordenação é do Ministério de Antiguidades do Egito.

Os cientistas se apoiam em análises já feitas das pirâmides do México e de Belize e do que restou dos reatores nucleares de Fukushima, no Japão, para se manterem otimistas em relação a descobertas. Eles buscam respostas para questões como a metodologia usada no empilhamento dos blocos que compõem as pirâmides e se há (e o que há nas) câmaras secretas ainda não descobertas.

Estão sendo analisadas a Pirâmide Curvada e Pirâmide Vermelha (ambas construídas há cerca de 4.600 anos), em Dahshur, e a Pirâmide de Quéops e a de Quéfren (as duas com aproximadamente 4.500 anos), em Gizé. O projeto será concluído até o fim de 2016.

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