A polícia da Alemanha informou nesta quarta-feira (18) que uma sinagoga na região central de Berlim foi alvo de um ataque antissemita com coquetéis molotov.
Segundo um comunicado, “duas pessoas não identificadas vieram a pé e atiraram duas garrafas em chamas cheias de líquido na direção da sinagoga na Brunnenstrasse. As garrafas caíram na calçada e quebraram, apagando o fogo”. Seguranças perceberam pequenas chamas no lado externo da sinagoga e as apagaram.
Não houve feridos nem danos ao prédio, mas o caso ilustra o temor de ataques antissemitas na Europa em razão da guerra entre Israel e Hamas, deflagrada depois que o grupo terrorista realizou um ataque em território israelense no último dia 7 que matou 1,4 mil pessoas.
Durante investigações na região da sinagoga, a polícia de Berlim prendeu um homem de 30 anos que havia corrido em direção ao prédio e gritado “slogans inflamatórios e anti-Israel”. Não se sabe ainda se ele foi um dos autores do ataque com coquetéis molotov.
No Egito, o chanceler alemão, Olaf Scholz, prometeu reforço na segurança a instituições judaicas e disse que “o antissemitismo não tem lugar na Alemanha”. “Ataques contra instituições judaicas, motins violentos nas nossas ruas – isto é desumano, abominável e intolerável”, afirmou.
Na noite de terça para quarta-feira, protestos pró-Palestina foram realizados em Berlim e, segundo informações da BBC, houve violência: barricadas foram incendiadas e policiais foram feridos com garrafas, pedras e fogos de artifício.
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