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O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, e o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, durante coletiva de imprensa nesta terça
O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, e o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, durante coletiva de imprensa nesta terça| Foto: EFE/EPA/NECATI SAVAS

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, reiterou nesta terça-feira (5) suas críticas contra Israel, afirmando que o país está cometendo um “genocídio” contra os palestinos na Faixa de Gaza, com o “aval das potências ocidentais”.

Durante um evento em Ancara, ao lado do presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, Erdogan criticou as ações do governo de Benjamin Netanyahu e chamou os colonos israelenses da Cisjordânia de “ladrões”, apontando-os como grandes “obstáculos para a paz”.

"Com o apoio ilimitado das potências ocidentais, o governo do (primeiro-ministro israelense Benjamin) Netanyahu está cometendo genocídio contra o povo palestino", declarou Erdogan.

Conferência Internacional de Paz e Adesão da Palestina à ONU

Erdogan e Abbas defenderam a realização de uma conferência internacional de paz e a adesão plena da Palestina às Nações Unidas. Segundo eles, a “estabilidade e a segurança” na região só serão alcançadas com o fim da “ocupação” israelense.

O presidente turco condenou o que descreveu como o “assassinato brutal dos habitantes de Gaza”, através de “fome e bombardeios”, citando os números alarmantes de vítimas desde o início da guerra em outubro, que segundo o Ministério da Saúde do Hamas, já passam de 30 mil. Por sua vez, Abbas acusou Israel de “cometer atrocidades” e de “impedir a chegada de ajuda humanitária” ao enclave palestino.

Esforços diplomáticos antes do Ramadã

A visita de Abbas ocorre em um momento de intensa atividade diplomática, onde Egito, EUA e Catar estão buscando um cessar-fogo entre Israel e o Hamas antes do início do Ramadã. O ministro das Relações Exteriores da Turquia, Hakan Fidan, defendeu nesta terça a dispensa da aprovação de Israel para o envio de ajuda à Faixa de Gaza. (Com Agência EFE)

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