Um médico que atendeu mais de 100 civis resgatados de Gaza após as atrocidades do dia 7 de outubro afirmou à agência americana AP que ao menos 10 reféns foram abusados sexualmente durante o cativeiro.
Um novo relatório divulgado nesta quarta-feira (6) detalha as alegações do crime sexual realizado pelos terroristas do Hamas durante o ataque e, posteriormente, contra reféns em Gaza. Entre as vítimas estão homens e mulheres, que relataram ter sido agredidas e abusadas sexualmente.
O médico, que preferiu não se identificar, não forneceu detalhes ou nomes dos envolvidos para proteger a identidade dos reféns. As declarações feitas corroboram com outros relatos compartilhados durante a reunião realizada entre autoridades israelenses, incluindo o premiê Benjamin Netanyahu, e familiares das vítimas, nesta terça-feira (5).
Uma das reféns, Aviva Siegel, que foi libertada do cativeiro na semana passada e cujo marido, um cidadão americano, ainda é refém, afirmou durante o encontro que "algumas das mulheres reféns estavam sendo tocadas” por terroristas no local onde eram mantidos na Faixa.
O diretor do Fórum de Reféns e Famílias Desaparecidas, Ronen Tzur, considerou a reunião "incomum", mas importante, visto que os membros do gabinete ouviram, pela primeira vez, mulheres reféns libertadas, que "descreverem as coisas difíceis que acontecem nos túneis, incluindo abuso sexual".
Durante a trégua de uma semana, que expirou na sexta-feira passada (1º), 105 civis foram libertados do cativeiro do Hamas em Gaza: 81 israelitas, 23 cidadãos tailandeses e um filipino.
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