Extremistas do Estado Islâmico mataram neste sábado (16) mais de uma centena de pessoas na Síria em ataques de grande escala contra zonas controladas pelo governo na cidade oriental de Deir ez-Zor, de acordo com ativistas da oposição.
O grupo de ativistas Observatório Sírio para os Direitos Humanos disse que 135 pessoas – entre elas, ao menos 80 soldados milicianos fiéis ao presidente Bashar Assad – morreram nos ataques, com os quais o grupo fez avanços significativos na cidade disputada.
O Estado Islâmico controla a maior parte da província e da capital de mesmo nome, enquanto que o governo predomina alguns bairros na zona norte de Deir ez-Zor e o aeroporto militar adjacente. A maior parte das mortes ocorreu no bairro de Baghaliyeh, no extremo norte da capital.
A agência de notícias estatal síria SANA disse que os milicianos do grupo EI cometeram “um massacre” ao matar dezenas de civis no bairro de Baghaliyeh.
A emissora Al-Mayadeen, com sede no Líbano e próxima ao governo sírio, também relatou ter havido uma “matança”. Eles estimam em 280 mortos, cujos corpos teriam sido jogados no Rio Eufrates, e disseram haver mais de 400 reféns civis.
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