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Policiais fortemente armados contêm familiares dos detentos que tentaram invadir a penitenciária, após briga de guangues que resultou em mortes e feridos | Tomas Bravo / Reuters
Policiais fortemente armados contêm familiares dos detentos que tentaram invadir a penitenciária, após briga de guangues que resultou em mortes e feridos| Foto: Tomas Bravo / Reuters

Pelo menos 21 presos morreram durante motim numa prisão mexicana, perto da fronteira com os Estados Unidos, nesta segunda-feira (20). Alguns detentos foram carbonizados num incêndio iniciado depois de uma briga entre facções rivais.

A rebelião começou na madrugada desta segunda-feira, em Reynosa, perto da fronteira com o Texas, uma cidade onde opera o poderoso cartel do Golfo, de acordo com a promotoria estadual.

"Houve uma rebelião e depois um incêndio. Entre os mortos, há corpos carbonizados", disse um porta-voz da promotoria.

Segundo o chefe policial da região, José Ives Soberón, o número de mortos subiu para 21, e 8 pessoas estavam gravemente feridas.

O diretor da prisão, Apolonio Villarreal, disse que gangues rivais se enfrentaram por cerca de três horas, ateando fogo numa parte da cadeia com fósforos e gasolina tirada de oficinas da prisão.

Policiais fortemente armados contiveram a luta e cercaram a prisão, mas alguns familiares dos detentos tentaram entrar na penitenciária, desesperados para saber se seus parentes estavam entre os mortos.

"Estou aqui desde as 5 da manhã para saber do meu filho e ninguém nos diz nada", disse uma mulher, que não quis se identificar.

Houve uma série de rebeliões no México este ano. No mês passado, 23 presos morreram em um conflito numa cadeia superlotada em Tijuana.

Uma violenta guerra entre gangues rivais do narcotráfico tomou conta das prisões do país, e o presidente Felipe Calderón aumentou o número de prisões na tentativa de conter a violência.

Apesar de o governo ter enviado dezenas de milhares de soldados e policiais federais a vários Estados do país, a violência relacionada à droga está aumentando e deixou mais de 3.700 mortos neste ano.

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