Membros das forças de segurança do Egito descansam no deserto depois do conflito deste sábado (21)| Foto: MOHAMED EL-SHAHEDAFP

Pelo menos 55 policiais, entre oficiais e conscritos, foram mortos durante uma incursão a um esconderijo fora da capital Cairo entrou em um tiroteio total, disseram autoridades neste sábado (21). 

CARREGANDO :)

Foi uma das maiores perdas de vida para as forças de segurança egípcias desde que os militantes começaram a atacar as forças governamentais após a expulsão militar do presidente islâmico Mohammed Morsi em 2013.

As autoridades disseram que o tiroteio começou no final desta sexta-feira (20) no distrito de Al-Wahat Al-Bahriya, localizado na cidade de Gizé, que fica a 135 quilômetros do Cairo. 

Publicidade

Fontes oficiais informaram que o número de mortos pode aumentar. Eles falaram sob condição de anonimato porque não estavam autorizados a falar com a mídia. 

O Ministério do Interior do Egito emitiu uma declaração sobre o ataque, mas não forneceu um número de mortos. 

Os confrontos continuaram após o anoitecer, informou a TV estatal do Egito em seu site oficial. A agência estatal de notícias Mena também informou o ataque, mas proporcionou um número de mortes mais baixas, dizendo que três policiais foram mortos. 

Nenhum grupo militante imediatamente reivindicou envolvimento no tiroteio. Fontes locais informam que os militantes pertenciam ao movimento Hasm, um grupo relativamente pequeno, que as forças de segurança do Egito afirmam estar ligados à Irmandade Muçulmana, o movimento islâmico que chegou a governar o país mas agora está na ilegalidade.

O Egito tem lutado para conter a insurgência de militantes islâmicos liderados por um afiliado do grupo do Estado Islâmico, centrado principalmente no Canal de Suez, na região norte da Península do Sinai, mas os ataques ao continente têm aumentado recentemente. 

Publicidade

O país está sob estado de emergência desde que bombardeios e ataques suicidas foram dirigidos a cristãos coptas minoritários no início deste ano. Esses ataques foram reivindicados pela facção terrorista Estado Islâmico.