Sistema antimísseis de Israel interceptou artefatos explosivo que teriam sido lançados de Gaza| Foto: REUTERS/Amir Cohen

O Exército de Israel afirma ter lançado ataques contra o Hamas na Faixa de Gaza nesta quarta-feira (13), após o território israelense ter sido atingido por mísseis. As forças de segurança israelenses disseram que estão planejando uma ofensiva contra "centros do terror" em Gaza.

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Os militares afirmam que ao menos cinco foguetes foram lançados contra território de Israel horas antes do fim de um cessar-fogo temporário entre Israel e o Hamas, que enviaram negociadores ao Egito para discutir o fim do conflito na região.

Mais cedo, autoridades palestinas e egípcias informaram que israelenses e os representantes do grupo extremista haviam concordado em estender a trégua por mais cinco dias, evitando assim a retomada dos ataques e permitindo que ambas as partes tenham mais tempo para negociar um acordo. No entanto, o porta-voz do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, não quis comentar.

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O ministro das Relações Exteriores egípcio e o chefe da delegação palestina enviada ao Cairo para as negociações anunciaram a extensão da trégua de 72 horas que deveria ter terminado às 18h. "Nós concordamos com um cessar-fogo de cinco dias", disse o líder da equipe palestina, Azzam al-Ahmad. Ele afirma que houve um "progresso significativo" nos diálogos, mas que as discordâncias sobre as medidas de segurança, sobre os esforços de reconstrução da Faixa de Gaza e sobre a zona de pesca permitida permaneceram.

O Hamas tenta dar fim ao bloqueio econômico à Faixa de Gaza imposto pelo governo de Israel e pelo Egito em 2007. As barreiras têm limitado o movimento tanto de palestinos como de suprimentos para a região palestina, impedindo quase todas as exportações.

Israel diz que as restrições são necessárias para prevenir que armas entrem no território e agentes israelenses se negam a fazer concessões que levem o grupo islâmico a declarar vitória. O governo do país quer que o Hamas se desarme, ou pelo menos seja impedido de receber mais armas.

Nenhum dos lados tem chances de ter todas as demandas atendidas, mas uma proposta egípcia formulada nesta terça-feira oferecia algumas soluções. Um membro da delegação palestina no Cairo afirmou que a proposta pedia a redução das restrições israelenses em Gaza, trazendo algum alívio para a região. O Egito também havia proposto que as exigências mais polêmicas fossem deixadas para negociações futuras.

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