Um homem foi morto a tiros nesta quinta-feira (7) em uma Delegacia de Polícia do 18º Distrito de Paris. A pessoa portava uma faca, estaria equipada de um equipamento com fios à mostra e teria gritado “Allahu akbar” (Deus é grande, em árabe) no momento em que teria atacado policiais.
Ferido a tiros, ele acabou não resistindo e morreu. A existência de um segundo envolvido está sendo investigada. Se a natureza terrorista do ataque se confirmar, o atentado terá sido perpetrado exatamente um ano após o massacre na redação do jornal Charlie Hebdo.
O ataque aconteceu por volta de meio-dia (hora local, 9h em Brasília), no bairro de Goute D’Or, na zona norte de Paris. Segundo as informações divulgadas pelo Ministério do Interior, uma equipe atestou que é falso o cinturão com supostos explosivos que ele carregava.
Toda a região foi isolada pelos policiais, que têm armas nas mãos em posição de guarda. O ministro do Interior, Bernard Cazeneuve, está a caminho da região para acompanhar os desdobramentos das investigações.
O 7 de janeiro é uma data de luto e de preocupação para as forças de ordem em Paris. Há um ano, a redação do jornal Charlie Hebdo foi atacada, em uma ação que deixou 12 mortos no local, entre os quais dois policiais - um que fazia a segurança dos jornalistas e outro executado pelos dois terroristas.
Paris está em estado de emergência desde 14 de novembro, dia seguinte aos atentados que deixaram 130 mortos na capital. O policiamento continua desde então reforçado por soldados das Forças Armadas.
