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A empresa Microsoft informou neste sábado (20) que o apagão cibernético registrado desde a última quinta-feira (18) atingiu 8,5 milhões de aparelhos da Microsoft ao redor do mundo. A falha resultante de uma atualização defeituosa de software de segurança mantido pela empresa CrowdStrike, usado nos sistemas da Microsoft, não afetou usuários domésticos, mas prejudicou o funcionamento de empresas, como companhias aéreas, bancos e hospitais.
Segundo nota divulgada pela Microsoft, menos de 1% de todas as máquinas com Windows foi afetada. De acordo com a empresa, a CrowdStrike ajudou a desenvolver uma solução para o problema e correção da falha. A empresa também disse ter trabalhado em parceria com a Amazon Web Services e a Google Cloud Platform para colaborar nas "abordagens mais eficazes".
“Embora a porcentagem tenha sido pequena, os amplos impactos econômicos e sociais refletem o uso do CrowdStrike por empresas que executam muitos serviços críticos”, disse a Microsoft na publicação. Ainda de acordo com a nota, o incidente demonstra a “natureza interconectada do nosso amplo ecossistema — provedores globais de nuvem, plataformas de software, fornecedores de segurança e outros fornecedores de software, e clientes”.
O apagão cibernético mundial começou após a empresa de segurança digital CrowdStrike lançar uma atualização do software Falcon, que é descrito pela empresa como uma plataforma “que fornece indicadores de ataque em tempo real, detecção hiperprecisa e proteção automatizada” contra possíveis ameaças à segurança cibernética. O programa tem como público-alvo grandes corporações e clientes governamentais, incluindo grandes bancos globais, empresas de saúde e energia.
Um defeito em uma atualização no software para os sistemas operacionais Microsoft Windows seria a origem do apagão, que não impactou outros sistemas operacionais, como o Mac ou Linux. Segundo a CrowdStrike, a falha foi corrigida na sexta-feira (19), mas o impacto residual das interrupções na segurança cibernética seguem afetando alguns clientes.