
A Faixa de Gaza completou na sexta-feira sete dias consecutivos sem internet e outros serviços de telecomunicações e, embora seja a sétima vez que ocorre este tipo de apagão durante o atual conflito, este é o mais longo, alertou neste sábado o relatório diário das Nações Unidas sobre a guerra entre Israel e os terroristas do enclave palestino.
Esta interrupção nas telecomunicações dificulta a distribuição de ajuda humanitária, de primeiros socorros e até mesmo o monitoramento diário da situação na região, afirmou a ONU. Agências como a Organização Mundial da Saúde (OMS) lamentam, por exemplo, a dificuldade atual em monitorar os casos de hepatite A que têm sido detectados em Gaza, uma vez que não existem laboratórios em funcionamento e há uma capacidade muito limitada para realizar testes.
O Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários continua a criticar o cancelamento frequente de missões de ajuda ao norte de Gaza, especialmente desde o início do ano, já que em janeiro 22 das 29 missões tiveram de ser suspensas por falta de permissão da parte israelense, 76% do total.
Nas últimas 24 horas, segundo o Ministério da Saúde local (vinculado ao Hamas), os ataques de Israel contra Gaza deixaram 165 mortos e 280 feridos, de forma que o total de mortos desde 7 de outubro já se aproxima dos 25 mil, enquanto os feridos ultrapassam os 60 mil.
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