Embora tido como grupo terrorista, o Hamas, que venceu a eleição lesgislativa palestina, tem recebido votos de confiança e sugestões para sua condução na política. Confira:
Otimismo em Amã
Amã (EFE) - O rei Abdullah II, da Jordânia, telefonou ontem para o primeiro-ministro interino de Israel, Ehud Olmert, e lembrou-lhe que a vitória do Hamas nas eleições palestinas "não deve frustrar o processo de paz". "O povo palestino trabalha pela paz, e os resultados das eleições legislativas palestinas não devem frustrar nosso caminho rumo ao restabelecimento de uma paz que acabe com o conflito e a violência na região", afirmou o monarca, segundo nota oficial. Abdullah II também falou com Mahmoud Abbas, líder da Autoridade Palestina, pedindo empenho para a retomada da negociação pela paz.
Interesse brasileiro
Brasília (EFE) O governo do Brasil considerou o processo eleitoral palestino como um marco decisivo para a consolidação da democracia e desejou que o pleito conduza a um Estado palestino independente que conviva em paz com Israel. Em um comunicado divulgado após a vitória do grupo Hamas nas eleições de quarta-feira, o governo brasileiro qualificou de "bem-sucedido" o processo eleitoral e expressou sua satisfação com o fato de as legislativas terem se realizado "em clima de completa tranqüilidade". A nota assinala ainda que o Brasil acompanha "com grande interesse" a situação na região.
De pedra a vidraça
Davos, Suíça (Reuters) Lideres muçulmanos pediram ontem a Israel e ao mundo que aceitem a vitória do grupo militante Hamas nas eleições palestinas, pois no governo o grupo deve assumir uma feição diferente da que exibe nas ruas. Durante o Fórum Econômico de Davos, na Suíça, os governantes do Paquistão e do Afeganistão, além do secretário-geral da Liga Árabe, argumentaram que o Hamas merece a oportunidade de mudar. "Se o povo da Palestina expressou sua opinião votando no Hamas, devemos respeitá-lo e dar ao grupo uma chance de se provar no governo", disse o líder afegão, Hamid Karzai.
Condições alemãs
Berlim (AFP) A primeira-ministra da Alemanha, Angela Merkel, visitará Israel e os territórios palestinos amanhã e depois, mas não conversará com os integrantes do Hamas, cuja vitória nas eleições legislativas palestinas provocou um terremoto político na região. "Por enquanto, nosso interlocutor nos territórios palestinos (Gaza e Cisjordânia) é o presidente Mahmud Abbas", disse o porta-voz do governo, Ulrich Wilhelm. Antes de dialogar com o grupo, a Alemanha apela para que o Hamas reconheça o direito à existência de Israel, renuncie à violência e respeite os compromissos internacionais pela paz.
Aval popular em Israel
Jerusalém (AE) Duas pesquisas de opinião publicadas ontem em Israel mostram que a maioria dos cidadãos apóia as conversações com um governo palestino liderado pelo grupo radical islâmico Hamas. Segundo o jornal Maariv, 40% dos israelense dizem que Israel dever negociar com o Hamas caso o grupo renuncie à determinação de destruir Israel. Outros 27% dizem que o país deve avançar nas conversações sem a imposição de condições, baseado no plano "mapa da estrada". O levantamento do jornal Yediot Ahronot diz que 43% dos israelenses repudia o grupo como interlocutor. Os demais apostam na negociação.
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