Os funcionários das embaixadas na Coreia do Norte pareciam seguir em suas funções neste sábado, apesar de um chamado feito pelas autoridades norte-coreanas para que os diplomatas avaliassem a possibilidade de deixar o país em razão do aumento da tensão, depois de semanas de troca de acusações belicosas com os EUA e a Coreia do Sul.

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As autoridades da Coreia do Norte informaram às missões diplomáticas que não poderão garantir sua segurança a partir da próxima quarta-feira (10), depois de declararem que um conflito é inevitável enquanto ocorrerem exercícios militares conjuntos dos Estados Unidos e Coreia do Sul, previstos para acabar apenas no final do mês.

Independentemente do clima na capital norte-coreana, Pyongyang, a capital sul-coreana, Seul, encharcada pela chuva, parecia calma. O trânsito continuava normal no centro da cidade, movimentado pelas compras de sábado.

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O Brasil, que mantém uma embaixada em Pyongyang, informou na sexta-feira que o governo ainda avaliava a situação na península coreana para decidir sobre a transferência dos funcionários no país.

Segundo o Itamaraty, seis brasileiros vivem atualmente na Coreia do Norte, incluindo o embaixador, sua mulher e filho, um funcionário administrativo, além da mulher e filha do embaixador palestino, que são brasileiras.

Uma autoridade da Coreia do Sul disse que os diplomatas não estavam levando a sério a sugestão de que deveriam deixar a Coreia do Norte, segundo informou a agência de notícias sul-coreana.

"Não acreditamos que haja alguma missão diplomática estrangeira prestes a deixar Pyongyang", declarou a autoridade não identificada pela agência. "A maioria dos governos estrangeiros viu a mensagem norte-coreana como um meio de elevar a pressão na península coreana."

A Coreia do Norte tem se mostrado irritada desde a imposição de novas sanções da ONU ao país, depois de seu terceiro teste de armas nucleares, em fevereiro. Sua fúria aparentemente se agravou o os exercícios militares conjuntos dos EUA e Coreia do Sul, iniciados em 1 de março

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