As tropas de manutenção da paz da Organização das Nações Unidas (ONU) continuarão sua missão no Líbano apesar de um ataque com carro-bomba que matou seis membros de um batalhão espanhol, disse nesta segunda-feira o comandante da força.
No domingo, uma explosão atingiu uma patrulha da missão conhecida como Unifil, no primeiro ataque letal contra a força da ONU desde a guerra do ano passado entre Israel e os guerrilheiros do Hezbollah.
"Este ataque torna a Unifil mais comprometida em cumprir sua missão no sul do Líbano", disse em comunicado o major-general Claudio Graziano, que comanda a força de 13 mil homens.
A explosão representa outro desafio para o governo de Beirute, que está paralisado em um conflito político com a oposição liderada pelo Hezbollah e abalado por uma série de ataques, além de batalhas contra militantes inspirados pela Al Qaeda.
O gabinete anti-Síria do primeiro-ministro Fouad Siniora decidiu pedir para o Conselho de Segurança da ONU prolongar o mandato da Unifil, que termina em agosto, por mais 12 meses.
O ministro da defesa da Espanha, José Antonio Alonso, foi ao Líbano para resgatar os corpos dos soldados mortos pela bomba, detonada em uma estrada entre as cidades de Khiyam e Marjayoun.
O Exército libanês manteve a estrada fechada até esta segunda-feira. Tropas da Unifil, com a ajuda de cães farejadores, vasculhavam os campos ao redor e investigadores procuravam pistas. Há relatos conflitantes sobre a causa da explosão: uma bomba detonada por controle remoto ou um motorista suicida.
Nenhum grupo assumiu responsabilidade, mas o Fatah al-Islam, que enfrenta o Exército no campo de refugiados palestinos de Nahr al-Bared, já acusou a Unifil de ter bombardeado o local.
A força da ONU opera ao lado de 15 mil soldados libaneses, enviados ao sul do país depois do fim da guerra do ano passado. As tropas registraram poucos problemas com o Hezbollah, que mantém suas armas fora de vista.
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