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crimes de guerra

Apesar de ordem judicial, presidente do Sudão deixa África do Sul

Omar al-Bashir  é julgado por crimes de guerra em tribunal na África do Sul | SIPHIWE SIBEKO/REUTERS
Omar al-Bashir é julgado por crimes de guerra em tribunal na África do Sul (Foto: SIPHIWE SIBEKO/REUTERS)

Apesar de uma ordem judicial que impede a saída de Omar al-Bashir da África do Sul, o presidente sudanês foi visto deixando seu hotel em direção a uma base da força aérea, em Pretória, enquanto um tribunal sul-africano decide nesta segunda-feira (15) se ele deve ser preso ou não por crimes de guerra. A audiência judicial foi suspensa por uma hora.

No domingo, a corte emitiu uma ordem impedindo Bashir de deixar a África do Sul, onde participa de uma reunião da União Africana, até que o juiz aprecie um mandado de prisão emitido contra ele pelo Tribunal Penal Internacional (TPI), que o acusa de crimes de guerra e crimes contra a humanidade pelas atrocidades cometidas no conflito do Darfur.

Segundo a BBC, o avião de Bashir na base da força aérea Waterkloof foi abastecido na noite de domingo e sua tripulação tinha obtido a autorização final para decolar, podendo sair a qualquer momento nesta segunda-feira.

O juiz Hans Fabricuis disse que se Bashir for autorizado a deixar o país, a reputação da África do Sul seria prejudicada, informou a imprensa local no domigo.

O TPI instou as autoridades sul-africanas a deterem Bashir. Uma declaração emitida pelo tribunal em Haia pediu a Pretória para “não poupar esforços no sentido de garantir a execução dos mandados de prisão”.

A ONU diz que cerca de 300 mil pessoas no Sudão morreram e mais de duas milhões fugiram de suas casas desde que os combates começaram, em 2003.

As forças governamentais e as milícias árabes aliadas são acusadas de atacarem civis negros africanos na luta contra os rebeldes.

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