O músico inglês Roger Waters, de 79 anos, participou do ato em apoio ao candidato à presidência Luiz Inácio Lula da Silva, através de uma gravação de vídeo transmitida no Anhembi, em São Paulo. Waters se manifestou a favor da vitória do petista, classificando o ex-presidente como "verdadeiro e confiável".
"O Lula é candidato à presidência e ele deve ter nosso apoio, porque ele já esteve nessa posição, é um candidato verdadeiro e confiável para as pessoas do Brasil", disse o músico.
O episódio aconteceu dias após shows de Roger Waters na Polônia serem cancelados devido à opinião controversa do artista em relação à guerra da Rússia na Ucrânia. No começo de setembro, ele havia sugerido em carta aberta à Olena Zeleska, primeira-dama ucraniana, que os conflitos ocorriam por causa do "nacionalismo extremista".
O posicionamento do ex-baixista do Pink FLoyd gerou uma série de críticas nas redes sociais, inclusive de um vereador polonês, Lukasz Wantuch, que o chamou de "defensor de Putin".
Waters se posicionou outras vezes em relação a conflitos internacionais. Em 2020, um ano após os protestos no Chile, o músico havia publicado cover de "The Right to Live in Peace", ou "El Derecho de Vivir en Paz", exaltando as manifestações do país e criticando o presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Donald Trump.
Em 2019, o britânico declarou apoio ao ditador venezuelano, Nicolás Maduro, e disse que ele era alvo de uma tentativa de golpe feita por Trump. Em postagem nas redes sociais, o compositor pediu para os "EUA tirarem a mão da Venezuela".
Na mensagem, Waters ainda convocou seus seguidores para participarem de uma manifestação de apoio a Maduro na frente da sede das Nações Unidas em Nova York.
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