Apoiadores do ex-chefe do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, pediram ao governo de São Petersburgo que o ex-líder paramilitar, morto em agosto deste ano, seja homenageado com um nome de rua na cidade, um monumento e uma placa.
O canal de notícias Ostorozhno Novosti informou no Telegram que a Liga para a Proteção dos Interesses dos Veteranos de Guerras Locais e Conflitos Militares, uma fundação que já foi afiliada ao Wagner, enviou uma carta ao governo da segunda maior cidade russa.
A entidade alegou no documento que Prigozhin era “uma personalidade notável”, que nasceu e viveu em São Petersburgo e recebeu um prêmio de distinção “pelos serviços prestados à cidade”.
Segundo o Ostorozhno Novosti, outros pedidos de homenagem ao ex-líder paramilitar foram recusados, por isso, desta vez os apoiadores decidiram recorrer diretamente ao governador de São Petersburgo, Alexander Beglov, para que o tributo saia do papel.
O Grupo Wagner se tornou mais conhecido no noticiário internacional a partir do final do ano passado, quando a milícia se tornou a principal força de assalto russa na batalha pela cidade de Bakhmut, naquele momento o grande palco das ações na guerra da Ucrânia.
Tal “fama” aumentou no final de junho deste ano, quando o grupo de mercenários se rebelou contra o governo russo, e chegou ao seu auge em agosto, quando Prigozhin morreu em uma queda de avião na região russa de Tver. No avião, também estava o número 2 do grupo, Dmitry Utkin.
As autoridades russas estão investigando o caso, mas, devido ao histórico de Vladimir Putin de eliminar ex-aliados, os presidentes dos Estados Unidos, Joe Biden, e da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, sugeriram que a morte de Prigozhin foi uma execução.
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