A aprovação popular ao presidente do Chile, Sebastián Piñera, caiu de 56 por cento para 53 por cento em setembro, um mês marcado por uma greve de grupos indígenas e pelos trabalhos de resgate dos trabalhadores presos numa mina, segundo uma pesquisa divulgada na segunda-feira pela consultoria Adimark Gfk.
"Setembro foi um mês complexo, marcado pelos mineiros retidos, pela greve das comunidades (da etnia) mapuche e pelas festas do bicentenário (da independência)", disse a Adimark Gfk em nota.
Mais de 30 indígenas foram detidos durante as festividades do bicentenário com base numa polêmica lei antiterrorista. No fim de semana, um acordo com o governo levou vários indígenas a encerrarem sua greve de fome.
Apesar da redução da aprovação a Piñera, a pesquisa indicou também que a rejeição ao presidente conservador caiu de 36 a 32 por cento, melhor resultado para ele em quatro meses.
O governo como um todo recebeu 58 por cento de aprovação, 3 pontos a mais que em agosto, voltando a ficar mais bem avaliado que o presidente. É o maior nível de respaldo a esse governo desde o início do mandato, em março.