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Pessoas entram em confronto com a polícia durante um protesto após a morte de Mahsa Amini, em Teerã, Irã, 21 de setembro de 2022.
Pessoas entram em confronto com a polícia durante um protesto após a morte de Mahsa Amini, em Teerã, Irã, 21 de setembro de 2022.| Foto: EFE

O presidente iraniano, Ebrahim Raisi, prometeu neste domingo (25) reprimir com mais força as manifestações intensas pelo país, que acontecem desde o último dia 16. A morte de uma mulher de 22 anos durante uma prisão por não vestir o hijab (véu) gerou protestos no Irã que ecoaram nas redes sociais e em outros países - especialmente no Canadá, na França e nos Estados Unidos - nos últimos dias.

Até agora, 41 pessoas morreram e 700 foram presas durante as manifestações, a maioria delas em Teerã, a capital do Irã.

No sábado (24), o partido União do Povo do Irã Islâmico solicitou ao Estado a anulação da obrigação do porte do hijab e a libertação das pessoas que foram presas nas últimas semanas durante os protestos.

A Anistia Internacional acusa as forças iranianas de atirarem "deliberadamente contra os manifestantes", pedindo uma "ação internacional urgente para colocar fim à repressão".

Desde a última semana, os aplicativos de WhatsApp e Instagram estão bloqueados no país, como uma resposta das autoridades aos protestos.

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