O presidente iraniano, Ebrahim Raisi, prometeu neste domingo (25) reprimir com mais força as manifestações intensas pelo país, que acontecem desde o último dia 16. A morte de uma mulher de 22 anos durante uma prisão por não vestir o hijab (véu) gerou protestos no Irã que ecoaram nas redes sociais e em outros países - especialmente no Canadá, na França e nos Estados Unidos - nos últimos dias.
Até agora, 41 pessoas morreram e 700 foram presas durante as manifestações, a maioria delas em Teerã, a capital do Irã.
No sábado (24), o partido União do Povo do Irã Islâmico solicitou ao Estado a anulação da obrigação do porte do hijab e a libertação das pessoas que foram presas nas últimas semanas durante os protestos.
A Anistia Internacional acusa as forças iranianas de atirarem "deliberadamente contra os manifestantes", pedindo uma "ação internacional urgente para colocar fim à repressão".
Desde a última semana, os aplicativos de WhatsApp e Instagram estão bloqueados no país, como uma resposta das autoridades aos protestos.
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