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Guerra na Ucrânia

Após 500 dias de guerra, Zelensky agradece as tropas e garante: “Sem dúvida, vamos vencer”

O presidente Volodymyr Zelensky gravou uma mensagem para os soldados ucranianos na Ilha das Obras, reconquistada em junho.
O presidente Volodymyr Zelensky gravou uma mensagem para os soldados ucranianos na Ilha das Obras, reconquistada em junho. (Foto: Reprodução / Internet)

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O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, divulgou neste sábado (8) uma mensagem de agradecimento aos soldados do país por sua bravura ao longos dos 500 dias de luta contra os russos. O vídeo foi gravado na Ilha das Cobras, um dos pontos estratégicos mais importantes da zona do mar Negro, ocupada pela Rússia em fevereiro do ano passado e libertada no último dia 30 de junho.

"Quero agradecer precisamente daqui, deste lugar de vitória, a cada um dos nossos soldados por estes 500 dias – nossas forças armadas, nosso serviço de inteligência, nossa guarda nacional, nossos guardas de fronteira, nossa polícia nacional, nossos operadores de transmissão, nosso pessoal", disse.

Zelensky também afirmou que a liberdade da Ucrânia “deve ser conquistada agora”, para “honrar todos aqueles que deram suas vidas pelo país”. E acrescentou: “Sem dúvida, vamos vencer”.

O presidente ucraniano ainda destacou o simbolismo da Ilha das Cobras – para ele, um marco da trajetória do país durante a guerra. “Embora seja um pequeno pedaço de terra no meio do nosso Mar Negro, este lugar é uma grande prova de que a Ucrânia vai recuperar todas as partes de seu território”, afirmou.

“Estou grato a todos que lutaram aqui contra os ocupantes. Honramos a memória dos heróis que deram suas vidas nesta batalha, uma das mais importantes nesta guerra de grande escala. Glória a cada um que lutou pela segurança do nosso Mar Negro!”, concluiu.

A libertação da Ilha das Cobras foi precedida pelo afundamento, em abril, do navio Moskva, carro-chefe da frota da Rússia no Mar Negro. Após a reconquista do território pelos ucranianos, os dois países trocaram prisioneiros de guerra.

Desde o início do conflito, em fevereiro de 2022, a ONU registrou a morte de 9 mil civis, incluindo 500 crianças, embora estime que o número seja muito maior.

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