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Após anunciar na semana passada que será revelada a bissexualidade do seu personagem mais famoso, o Superman, a editora de quadrinhos americana DC Comics divulgou agora que o personagem se tornará um ativista ambiental.
Uma imagem da próxima edição da revista “Superman: Son of Kal-El”, divulgada nas redes sociais, mostra Superman segurando um cartaz onde está escrito “greve escolar pelo clima” em inglês, enquanto outro, empunhado pelo namorado do super-herói, o jornalista Jay Nakamura, traz a mesma mensagem em sueco – a ativista climática adolescente Greta Thunberg costuma utilizar esse bordão.
Cartazes que outros personagens seguram no desenho trazem mensagens semelhantes, como “justiça climática” e “não existe planeta B”.
O Superman que teve essas mudanças anunciadas não é o “clássico” Clark Kent, e sim Jon Kent, filho do herói original com Lois Lane. A revelação de que o Superman iniciaria um relacionamento com outro homem foi elogiada por progressistas, mas criticada por políticos do Partido Republicano, como Josh Mandel, que vai concorrer a uma cadeira no Senado americano por Ohio no ano que vem. “Quadrinhos bissexuais para crianças. Eles estão literalmente tentando destruir a América”, escreveu no Twitter.
Já o ator americano Dean Cain, que interpretou o super-herói original na série de televisão “Lois & Clark - As Novas Aventuras do Superman”, alegou que a DC Comics estava apenas “embarcando na onda” ao anunciar a bissexualidade do personagem. “Seria corajoso se ele (Superman) estivesse lutando pelos direitos das pessoas gays no Irã, onde te jogam de um prédio pela ofensa de ser gay”, declarou Cain.
