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Ameaça do regime islâmico

Após ataque, Irã adverte Israel sobre conflito direto: “Isso é apenas parte de nosso poder”

Após ataque, Irã adverte Israel sobre conflito direto: “Isso é apenas parte de nosso poder”
O presidente do Irã, Masoud Pezeshkian. (Foto: EFE/EPA/STR)

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O presidente do regime iraniano, Masoud Pezeshkian, advertiu nesta terça-feira (1º) o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, a não entrar em conflito com o seu país e disse que o ataque com mísseis contra Israel ocorrido hoje tinha como objetivo “alcançar a paz” na região.

"Isso é apenas parte de nosso poder. Não entre em conflito com o Irã", aconselhou Pezeshkian, na rede social X, conforme veiculou a Agência EFE, logo após seu país lançar o ataque com mísseis balísticos contra Israel.

O líder iraniano garantiu que o ataque é "legítimo", e que ocorreu em resposta às "agressões do regime sionista". Segundo Pezeshkian, o ataque tem como objetivo "alcançar a paz e a segurança para o Irã e a região".

"Netanyahu deve saber que o Irã não é beligerante, mas se opõe firmemente a qualquer ameaça", declarou Pezeshkian, que assumiu o cargo no final de julho.

"Essa ação foi em defesa dos interesses e dos cidadãos do Irã", insistiu o membro do regime islâmico que apoia diversos grupos terroristas.

Pezeshkian venceu as eleições presidenciais antecipadas em julho com uma mensagem de aproximação com o Ocidente, mas foi limitado por eventos como o assassinato do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerã, durante sua posse, entre outros episódios.A Guarda Revolucionária do Irã lançou um ataque com mísseis contra Israel nesta terça-feira, em resposta as mortes de Ismail Haniyeh, que era líder do Hamas, e do agora ex-chefe do Hezbollah, Hassan Nasrallah.

"Alertamos que, se o regime sionista responder militarmente a essa operação, será contra-atacado com mais força", acrescentou a Guarda Revolucionária do Irã.

A Missão do Irã na ONU, em comunicado, considerou o ataque uma "resposta legal, racional e legítima aos atos terroristas do regime sionista contra cidadãos e interesses iranianos e por infringir a soberania da República Islâmica".

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