Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo
Chanceler alemão

Após ataque na Alemanha, Scholz diz sentir “raiva” dos islâmicos que ameaçam “coexistência pacífica”

Após ataque na Alemanha, Scholz diz sentir “raiva” dos islâmicos que não aceitam “coexistência pacífica”
O chanceler alemão, Olaf Scholz, visitou nesta segunda-feira a cidade de Solingen, onde três pessoas morreram após um atentado, e anunciou medidas para reduzir o risco de que algo semelhante possa voltar a ocorrer. (Foto: EFE/CHRISTOPHER NEUNDORF / POOL)

Ouça este conteúdo

O chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, disse nesta segunda-feira (26) durante visita à cidade de Solingen, no oeste do país, que sente "raiva" dos islâmicos que não aceitam a “coexistência pacífica”. A declaração do chanceler ocorre dias após a realização de um ataque terrorista na cidade que culminou na morte de três pessoas.

Durante sua visita em Solingen, Scholz depositou flores no local onde ocorreu o ataque terrorista e anunciou novas medidas para reduzir o risco de que algo semelhante possa acontecer novamente.

"Sinto raiva”, disse o chanceler, referindo-se aos islâmicos que não concordam em viver "pacificamente" com os demais membros da sociedade, conforme informações da emissora alemã Deutsche Welle (DW). "Trata-se de terrorismo, terrorismo contra todos nós e contra o nosso modo de vida. Isso é algo a que não podemos habituar-nos e que nunca iremos tolerar", afirmou Scholz sobre o ataque.

O chanceler estava ao lado do primeiro-ministro da Renânia do Norte-Vestfália, Hendrik Wüst, e do prefeito de Solingen, Tim Kurzbach.

Scholz falou sobre a necessidade de acelerar as expulsões de estrangeiros que não têm o direito de permanecer na Alemanha e de conseguir um melhor controle sobre a migração.

"Teremos que fazer tudo o que pudermos para garantir que aqueles que não podem e não têm permissão para permanecer na Alemanha sejam repatriados e deportados”, disse o chanceler.

No sábado (24), o grupo terrorista Estado Islâmico (EI) reivindicou o ataque e disse, por meio de um comunicado, que ele foi perpetrado por um dos seus soldados que “atacou cristãos para vingar a morte de muçulmanos na Palestina e em outros lugares”.

Segundo informações, o sírio que foi detido já deveria ter sido deportado para a Bulgária, onde inicialmente solicitou asilo, mas a deportação não foi autorizada.

Wüst, em nome do governo regional, disse que o que aconteceu no caso específico deveria ser investigado. Por outro lado, pediu para que o atentado não fosse explorado “politicamente”.

“O que esta cidade [Solingen] precisa é de tranquilidade para enfrentar o que aconteceu. Quando nos deparamos com algo assim, sempre surge a pergunta: por quê? E nós, líderes políticos, temos que nos perguntar o que devemos fazer”, afirmou.

Wüst insistiu na necessidade de acelerar os processos de expulsão de pessoas que vivem ilegalmente no país e evitar que determinado tipo de indivíduos entre na Alemanha. Além disso, disse que deveria ser estudado se as agências de segurança não precisam de mais competências e mais ferramentas para enfrentar o terrorismo. 

Grupos de direita da Alemanha criticaram o governo Scholz após o ataque, atribuindo o fato ao descontrole nas fronteiras do país.

Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Principais Manchetes

Receba nossas notícias NO CELULAR

WhatsappTelegram

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp. Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.