Socorristas trabalham nos escombros de um prédio residencial bombardeado pela Rússia em Uman, ataque que deixou pelo menos 23 mortos| Foto: EFE/EPA/OLEG PETRASYUK
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Ao menos 25 civis foram mortos na Ucrânia nesta sexta-feira (28), nos primeiros ataques aéreos de grande escala realizados pela Rússia em quase dois meses. Diante da situação, o ministro das Relações Exteriores, Dmytro Kuleba, cobrou no Twitter o envio de caças americanos para as tropas ucranianas.

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“Ataques com mísseis matando ucranianos inocentes enquanto dormem, incluindo uma criança de dois anos, são a resposta da Rússia a todas as iniciativas de paz. O caminho para a paz é expulsar a Rússia da Ucrânia. O caminho para a paz é armar a Ucrânia com [caças] F-16 e proteger as crianças do terror russo”, afirmou o chanceler.

O envio de caças para as forças ucranianas foi um tabu durante todo o primeiro ano da guerra para os membros da OTAN, mas a partir de março a Polônia e a Eslováquia começaram a disponibilizar caças soviéticos MiG-29 para Kiev.

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Nos ataques russos desta sexta-feira, o maior número de vítimas fatais foi registrado em Uman, onde o número de civis mortos pelo impacto de um míssil russo contra um edifício residencial nesta cidade do centro da Ucrânia chegou a 23.

Entre as vítimas, estão duas crianças de dez anos, informou em sua conta do Telegram o governador da região de Cherkasy, Ihor Taburets.

Outro míssil russo atingiu a cidade de Dnipro (leste), causando a morte de uma mulher e seu filho de dois anos, denunciou o prefeito daquela cidade, Boris Filatov.

É o maior ataque russo em meses contra cidades ucranianas que não estão localizadas na frente de batalha ou suas imediações. A capital ucraniana, Kiev, também foi atingida por vários mísseis sem vítimas conhecidas até o momento.

O Ministério da Defesa russo alegou que os ataques foram dirigidos contra alvos militares, todos eles “atingidos”.

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