O Texas executou na terça-feira (7) um homicida com retardamento mental, depois que a Suprema Corte rejeitou um recurso baseado em uma decisão de dez anos atrás, segundo a qual a pena de morte aplicada a pessoas nessas condições é uma punição cruel e excepcional.
Marvin Wilson, de 54 anos, foi condenado à morte em abril de 1994 pelo assassinato, em novembro de 1992, de um informante policial de 21 anos.
Os advogados tentaram evitar a execução dele com base na decisão de 2002 da Suprema Corte. Mas a sentença foi mantida, porque a Suprema Corte havia dado certa autonomia aos Estados para decidir quem tem direito a essa proteção.
Wilson foi declarado morto às 18h27 (hora local), segundo um porta-voz do Departamento de Justiça Criminal do Texas.
"Vocês todos entendem que cheguei aqui como pecador e estou saindo como santo", disse Wilson nas suas últimas palavras, segundo o porta-voz. "Me leve para casa, Jesus, me leve para casa, Senhor, me leve para casa, Senhor."
Um exame de QI de Wilson apontou o resultado de 61, abaixo do limite de 70 que é frequentemente usado como limite do retardamento mental.
As autoridades do Texas alegaram que o exame com o resultado 61 foi aplicado por um estagiário inexperiente, e que vários outros testes deram resultado superior a 70.
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