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Foi libertado neste sábado (31) no Afeganistão o sargento americano Bowe Bergdahl, único prisioneiro das tropas de coalizão que estava nas mãos do grupo armado Taleban. Ele havia sido sequestrado em 30 de junho de 2009.

Segundo a Casa Branca, Bergdahl deixou o cativeiro após uma negociação entre o governo americano e os insurgentes, que foi mediada pelo Qatar. Em troca, os EUA prometeram libertar cinco prisioneiros que estavam na base de Guantánamo, em Cuba.

A operação de entrega do militar foi feita no leste afegão, perto da fronteira com o Paquistão, em uma operação em que dezenas de soldados das forças especiais americanas estavam envolvidos. O militar foi encontrado em boas condições de saúde e levado para fazer exames em uma base militar no Afeganistão.

De acordo com a imprensa americana, os presos do Taleban que deixaram Guantánamo foram levados ao Qatar, onde ficarão sob a custódia das autoridades locais e não poderão deixar o emirado por um ano.

Em nota, o presidente Barack Obama se disse honrado em poder avisar que o sargento poderá voltar vivo ao país. "Tenho a honra de ligar a seus pais para expressar nossa alegria, conscientes de sua coragem e de seu sacrifício nessa provação".

Obama ainda agradeceu ao emir do Qatar, xeque Tamim bin Hamad bin Khalifa Al Thani, e ao presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, pelo apoio na operação.

Bowe Bergdahl foi capturado pelo Taleban enquanto trabalhava sozinho em uma área tribal na Província de Paktika, há quase cinco anos. A última prova de que ele estava vivo foi apresentada em janeiro, quando um vídeo obtido por militares americanos. Segundo o Pentágono, ele chorou muito quando foi encontrado pelos colegas.

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