O Conselho Nacional de Defesa do Egito, liderado pelo presidente Mohamed Mursi, condenou neste sábado (26) a violência nas ruas e fez um apelo por diálogo nacional para resolver as diferenças políticas, disse o ministro da Informação, Salah Abdel Maqsoud, após reunião do conselho.
O conselho, que inclui o ministro da Defesa, que é um general encarregado do Exército, também pode considerar declarar estado de emergência ou toque de recolher em áreas de violência se necessário, disse Maqsoud.
Pelo menos 26 pessoas foram mortas em uma onda de violência em Port Said hoje. A revolta começou após a condenação à pena de morte de 21 suspeitos de envolvimento na briga entre as torcidas do Al Ahly e do Al Masry, no que foi a maior tragédia do futebol egípcio. O massacre engrossou os protestos violentos contra a junta militar que governava o país após a queda do ditador Hosni Mubarak.
O conselho pediu um "amplo diálogo nacional que conte com a presença de personagens independentes nacionais" para discutir as diferenças políticas e garantir uma eleição parlamentar "justa e transparente", disse o ministro em declarações televisionadas.
Apelos do presidente e de seu governo por diálogo nacional foram desprezados pelo principal grupo liberal de oposição, que acusa Mursi e seus aliados de ignorar quaisquer posições de oposição.
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