Após um confuso incidente, que desencadeou uma fuga precipitada dos presentes, pelo menos seis pessoas morreram asfixiadas e outras duas ficaram feridas na madrugada deste domingo em um bar da capital colombiana, informaram fontes oficiais.
O comandante da Polícia Metropolitana de Bogotá, o general Luis Martínez, confirmou a morte das seis pessoas - cinco mulheres e um homem - e assinalou que a asfixia das vítimas ocorreu devido à superlotação do local. De acordo com o comandante, no momento do incidente, havia 300 pessoas no estabelecimento, três vezes acima da capacidade permitida.
Vários agentes se deslocaram ao lugar para averiguar uma denuncia sobre o horário de funcionamento do estabelecimento, que supostamente não era respeitado. No entanto, essa ação causou uma fuga em massa, além de um confronto entre frequentadores e policiais, disseram testemunhas.
"A Polícia chegou ao bar e começou a golpear a porta, além de lançar gases, e as pessoas começaram a se asfixiar", relatou à "Caracol Radio" a dona da casa noturna, Luz Marina de la Peña.
Em comunicado, o general Martínez indicou que a Polícia "expressa suas mais sentidas condolências" aos familiares das vítimas e que "afastou os policiais envolvidos na operação para garantir o desenvolvimento das investigações".
O prefeito de Bogotá, Gustavo Petro, lamentou a morte das seis pessoas e questionou a intervenção da polícia no bar, situado no populoso bairro Restrepo, no sul da capital colombiana.
Através do Twitter, Petro declarou: "Não pode ser que uma intervenção policial mate mais gente do que se não tivesse sido realizada. A falha está nos métodos de intervenção", enfatizou.