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Washington - O presidente dos EUA, Barack Obama, confirmou ontem a saída do conselheiro de Segurança Na­­cional, general James Jones, que será substituído pelo seu número 2, Tom Donilon.

Sua saída era esperada para o fim de 2010, mas foi acelerada por críticas crescentes a sua abordagem incomum ao posto e a de­­clarações que teria sido feitas ao jornalista Bob Woodward, au­­tor do livro Obama’s Wars (guerras de Obama). Apesar disso, em um ato na Casa Branca, Obama disse que, "nos últimos 20 meses, de­­pendeu a cada dia do conselho e das advertências" de Jones. O presidente americano qualificou Jones de "dedicado servidor pú­­blico e um amigo".

A renúncia do general já era esperada para ocorrer em torno da metade do mandato de Oba­­ma. Sua saída deve ser efetivada em duas semanas e ocorre dias depois da renúncia de Rahm Ema­­nuel, chefe de gabinete de Oba­­ma que deixou o cargo para concorrer à prefeitura de Chicago.

Jones aposentou-se do Exér­­cito em fevereiro de 2007 após mais de 40 anos de carreira militar. Donilon, aos 55 anos, seu substituto, é considerado um cético sobre a estratégia adotada por Obama de aumento de tropas no Afeganistão. A pouco mais de um mês de eleições ao Congresso nas quais seu partido deverá sofrer fortes perdas, o presidente dos EUA, Barack Obama, se vê obrigado a encarar o desmonte de parte im­­portante da equipe da Ca­­sa Branca.

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