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Steve Bannon, que dirigiu a campanha de Donald Trump à presidência dos EUA em 2016, definiu-se nesta terça-feira (29) como um “prisioneiro político de Kamala Harris” após deixar a prisão onde ficou por quatro meses após condenação por desacato ao Congresso.
“Finalmente, não sou mais um prisioneiro político de (a vice-presidente e candidata pelo Partido Democrata à presidência dos EUA) Kamala Harris, (do procurador-geral dos EUA) Merrick Garland e do regime de (a ex-presidente da Câmara) Nancy Pelosi (...). Esses meses me fortaleceram. Digo a vocês que, com a minha força e a força das bases do presidente Trump combinadas, vamos alcançar números incríveis na próxima terça-feira”, disse Bannon, referindo-se ao dia da eleição presidencial americana.
Também apresentador do podcast War Room (Sala de Guerra), Bannon foi solto nesta terça-feira, uma semana antes da eleição, que tem novamente Trump como candidato pelo Partido Republicano.
Bannon foi condenado em 2022 por não cumprir uma intimação de um comitê que investigava o ataque de apoiadores de Trump ao Congresso dos EUA em janeiro de 2021 para supostamente impedir a certificação da vitória de Joe Biden na eleição presidencial realizada dois meses antes.
“A vitória está próxima. Você pode ver o colapso da falsa campanha de Kamala Harris (...) Ela está desesperada, não está se conectando com homens de minorias, hispânicos e afro-americanos, porque eles sabem que ela os está enganando”, disse o estrategista político, cujo podcast foi conduzido durante sua condenação por pessoas próximas que continuaram a incentivar o apoio a Trump.
Bannon trabalhou na campanha que levou Trump à presidência em 2016 e foi estrategista-chefe da Casa Branca desde que o magnata assumiu o cargo, em janeiro de 2017, até agosto daquele ano.
Ele durou menos de sete meses na Casa Branca devido a desentendimentos com o ex-presidente.